quinta-feira, 15 de outubro de 2015


            

 

 Marcos mora em Campinas, cidade próxima da cidade de São Paulo, a capital do estado mais rico do país. É advogado numa empresa de advocacia durante o dia e, à noite, dá aulas em escola pública. Tem quase 30 anos, é solteiro, mora em uma kitnet localizada na rua Culto à Ciência, região próxima à rodoviária da cidade. Sua rotina é mais ou menos desse jeito.

             Acorda ao som da música de seu Iphone. Salta da cama, toma uma ducha e ainda enrolado no roupão vai até a cozinha, prepara sua cafeteira e coloca o pão para ir aquecendo na tostadeira elétrica enquanto vai colocar a roupa. Aproveita o momento que está tomando seu café para verificar se chegou mais algumas mensagens no What’s App. Sua irmã havia mandado várias mensagens, algumas escritas e outras em áudio, dizendo que não suporta mais a pressão de trabalhar no escritório de uma usina e que quer os ares de uma cidade maior, novos horizontes, novas possibilidades. E envia o endereço de seu currículo online do Linkedin para que Marcos possa divulgar seu contato. Durante essa conversa, ele pensa no quanto seu Iphone já está ultrapassado e sonha com a nova versão que foi lançada recentemente e também no valor exorbitante que está. Terá que esperar mais um pouco para compra-lo, já que ainda está pagando as últimas prestações do seu atual. Antes de sair, verifica no aplicativo do Banco se seu pagamento já caiu na conta, agenda o pagamento de algumas contas, e verifica se chegou algum e-mail importante e ainda entra no site do laboratório para ver se já saiu o resultado dos exames de rotina realizados na semana anterior. Percebe que tem uma pequena alteração no resultado de um deles. Checa na internet se é algo grave ou não. Não é. Chama o elevador que demora uma eternidade nesse horário de pico. Enquanto espera verifica no iphone a programação do cinema para o fim de semana. Na garagem, pensa no trânsito e torce para que este flua mais rápido. Pensa também que poderia ir de ônibus, contribuir com a redução da poluição, porém desiste logo ao lembrar-se da super lotação, do calor, dos atrasos constantes daquela linha e adia mais uma vez o desejo de ser ecologicamente correto. No caminho, seu telefone toca, ainda bem que pode atender as ligações pelo sistema de bluetooth do carro, pois havia muitos amarelinhos naquele trecho devido a reforma que a Francisco Glicério,  a avenida principal da cidade, passava. Era sua irmã querendo saber se ele já tinha conseguido um novo emprego para ela. Ele sorri e pensa em como a juventude de hoje é impaciente. Segue para o trabalho e lá permanece até o final da tarde. Chega quase noite em casa. Antes do banho, liga seu notebook, verifica os e-mails. Um deles é da agência de viagem oferecendo algumas sugestões de roteiro para a sua viagem de lua de mel que seria em breve. Reenvia-o para sua noiva para ver o que ela acha. Depois do banho e do jantar descongelado e aquecido no micro-ondas, senta-se na sala para ver as notícias e assistir a um filme na sua smartTV. Ao terminar de ver o filme, desliga tudo e vai para sua cama, programa seu umidificador de ambientes para que fique ligado por apenas 3 horas, horário que a temperatura normalmente cai. No dia seguinte aproveita o tempo livre para preparar suas aulas de língua portuguesa. Baixa alguns vídeos e alguns poemas para exemplificar a escola literária que iria começar a falar. Envia uma mensagem pelo whatsapp a orientadora pedagógica para que ela reserve o datashow para ele. Salva sua aula no pendrive, pois nem sempre o wifi de sua escola funciona. Vai mais cedo para a escola para verificar se tudo está ok para sua aula. Estava com sorte, tudo funcionou direitinho. Termina a aula com a sensação de trabalho bem feito. Os alunos gostam quando o professor utiliza a sala de multimídias. Eles quase nem ficaram olhando para os seus celulares. Na sala dos professores a conversa gira em torno da utilização do prezi, alguns gostam, outros não. Marcos, que já utilizou o prezi, ajuda a professora de geografia a finalizar seu trabalho, já que era a primeira vez que ela o utilizava. Em casa, antes de dormir, pesquisa na internet o preço e as opiniões sobre o tênis de futebol de salão que deseja comprar, deixando agendado no site para que lhe fosse enviado alguma mensagem caso apareça alguma promoção, pois pensando na viagem que pretende fazer, opta por economizar.

 

sábado, 26 de setembro de 2015


PRIMEIRA POSTAGEM DO BLOG (CASA):

1. Postagem no blog: (texto, vídeo, imagem) sobre as reflexões do primeiro encontro: o uso do blog, reflexões das leituras dos textos sobre o mesmo, as impressões do uso dessa ferramenta etc)

Perguntas norteadoras:

 

a. Vc já usava blogs antes da aula? Como? Quais os blogs que vc já escrevia/conhecia/visitava/acompanhava?

 

b. Como foi o seu contato com essa ferramenta? O que vc achou de usá-la? O que sentiu quando foi pedido para montar um blog? Teve dificuldade? Foi fácil? Gostou de montar um? O que pensava sobre os blogs e o uso do mesmo antes? Mudou sua visão? Como? Como essa aula (e suas propostas) significou para vc?

 

c. Vc usaria o blog com seus alunos? Como faria? Que tipo de atividade vc faria utilizando o blog? Como acha que seria o trabalho? Quais outros usos podemos fazer? Foque no seu contexto específico (sua sala de aula, seus alunos, seus professores, seu grupo de formação) e dê sugestões de como usar essa ferramenta.

 
       Nunca tive um blog até então. Também não tenho o hábito de seguir nenhum. Já visitei alguns relacionados ao tema alimentação saudável, mas visitar blogs não é algo que faço que com frequência.

       Como ter um blog é algo novo para mim,  ainda não sei avaliar se gosto ou não. Mas a primeira sensação é de exposição, algo que não me agrada, já que sou tímida e essa sensação permanece mesmo aqui no blog. Por um outro lado, escrever sobre todas essas novidades das tecnologias digitais está fazendo com que eu reflita sobre uma série de questões , pessoais e profissionais, o que é muito positivo. O curso nos força a criar um tempo para olhar para determinadas questões (a presença das tecnologias digitais) que estão presentes no universo do cidadão do século 21, principalmente no universo de nossos alunos. Certamente que não podemos pensar que o uso da tecnologia nas aulas será a "salvação da pátria", mas pode ser um recurso a mais na tentativa de ajustar a escola aos alunos e vice-versa.

       Pensando no contexto de sala de aula, acho que pode ser uma ferramenta importante. Porém, tenho que me apropriar melhor dessa ferramenta antes de utiliza-la com meus alunos.
Um blog para cada classe do Ensino Fundamental (6º ao 9º) poderia ser utilizado para postar os trabalhos realizados ao longo do ano. Os 8ºs anos, por exemplo, estão desenvolvendo um vídeo com a realização de uma receita. Os 9ºs anos fizeram no 2º trimestre a biografia de uma pessoa da família ou de uma celebridade. Os 7ºs estão desenvolvendo um trabalho sobre meio ambiente e os 6ºs  poderiam postar seus avateres ( partes do corpo e vestimentas). De repente, esses blogs poderiam até ser interdisciplinar. É uma ideia que tem que ser estudada e amadurecida.